O
Grupo Harém de Teatro conseguiu ao longo de mais de vinte anos celebrar
resultados que se justificam não só pela prática saudável do exercício
cênico, mas, especialmente, pelo planejada estratégia de sedimentar um
histórico e uma memória para os autos do teatro brasileiro que
reinventasse as formas do fazer teatral e definisse o homem no centro
da cena.
Dessa
forma é que todos os processos de pesquisa e montagens do repertório de
espetáculos do Grupo Harém mantiveram uma finalidade de propósitos de
premiar autores locais, nacionais e por vezes internacionais, mas sempre
considerando o fio do labirinto da linguagem universalizada à aldeia
local, as escritas e falas da personagem aos desenhos dramatúrgicos em
que o homem fosse sujeito do próprio discurso e se auto-reconhecesse
como manipulador da própria arte de criação.
Conseguiu assim sucessos absolutos
com “Raimunda Pinto, sim Senhor!” (mais de treze prêmios em festivais
nacionais e de melhor espetáculo de circulação pela FUNARTE), “O Auto do
Lampião no Além”(3º. Melhor espetáculo do Festival de Teatro
Brasileiro, em Erechim – RS e Prêmio do Mérito Lusófono para países de
língua portuguesa no mundo), bem como outros trabalhos que acuidavam em
preservar identidades e revalorizar as identificações da língua,
linguagem, temas e falas da cena brasileira.
O Harém tem em “Raimunda Pinto, Sim Senhor!” um dos melhores exemplos de resistência e permanência em cena de um espetáculo de teatro. Desde junho de 1992 vem se apresentando de forma sistemática e possibilitado ao público local e brasileiro um olhar significativo do discurso moderno da dramaturgia de tradição e ruptura que encontra eco de aproximação e recepção continuada em qualquer público de qualquer parte do Brasil percorrido. E, como estratégia de preservação desse espaço conquistado, busca abrir novas fronteiras de circulação.
Entende o Grupo Harém de Teatro que a melhor invenção para a cena nacional está em aproximar culturas, visibilizar o exercício teatral manifestado, mas especialmente possibilitar o escambo de experiências em que indivíduos e sociedades reforcem razão e sensibilidade e se reconheçam na arte e cultura apropriadas.
O Harém tem em “Raimunda Pinto, Sim Senhor!” um dos melhores exemplos de resistência e permanência em cena de um espetáculo de teatro. Desde junho de 1992 vem se apresentando de forma sistemática e possibilitado ao público local e brasileiro um olhar significativo do discurso moderno da dramaturgia de tradição e ruptura que encontra eco de aproximação e recepção continuada em qualquer público de qualquer parte do Brasil percorrido. E, como estratégia de preservação desse espaço conquistado, busca abrir novas fronteiras de circulação.
Entende o Grupo Harém de Teatro que a melhor invenção para a cena nacional está em aproximar culturas, visibilizar o exercício teatral manifestado, mas especialmente possibilitar o escambo de experiências em que indivíduos e sociedades reforcem razão e sensibilidade e se reconheçam na arte e cultura apropriadas.
O Grupo Harém de Teatro
surgiu em Teresina durante a realização da SEMANA CHICO PEREIRA, no mês de
Dezembro de 1985, em homenagem ao grande dramaturgo piauiense, reconhecido
nacionalmente. O Grupo apresentou a peça Os
Dois Amores de Lampião antes de Maria Bonita e Só Agora Revelados, e depois
se uniu ao espetáculo Raimunda Jovita na
Roleta da Vida, formando junto com Raimunda
Pinto, Sim Senhor! e Ramanda e Rudá
a tetralogia RAIMUNDA, RAIMUNDA.
A montagem do Grupo Harém
teve grande repercussão em Teresina, conseguindo diversificar o público,
tornando assim o teatro moderno mais popular. Depois de grande sucesso no
Estado do Piauí, o Grupo foi representar o Estado em festivais nacionais, com
merecido destaque.
Em 1986 participou do “XVI
Festival de Inverno de Campina Grande – PB” com o espetáculo Os Dois Amores de Lampião Antes de Maria
Bonita e Só Agora Revelados, sendo indicado para os prêmios de melhor
direção, melhor atriz, melhor figurino, melhor iluminação e melhor espetáculo, recebendo
o prêmio de melhor atriz.
No mesmo ano participa do “IX
Festival Nacional de Teatro de Ponta Grossa - PR”, recebendo o prêmio de melhor
atriz-coadjuvante.
Em 1987 ao participar do “III
Festival Nacional de Teatro de São Mateus - ES” recebeu os prêmios de melhor
atriz, melhor figurino, melhor iluminação e melhor direção.
Ainda no mesmo ano participa
do “VII Festival de Teatro de São José do Rio Preto – SP”, sendo indicado para
o prêmio de melhor atriz coadjuvante.
Em 1987 apresenta na
abertura do “VII Salão de Humor do Piauí”, o espetáculo A Farsa do Advogado Pathelin, de autor anônimo do Século XVI.
Em 1992 o Grupo monta a peça
Raimunda Pinto, Sim Senhor!, de
Francisco Pereira da Silva (Chico Pereira), alcançando grande sucesso de
crítica e público. Contabilizando mais de 1.000 (mil) apresentações no Piauí e
em diversas capitais brasileiras. Participou de 04 (quatro) festivais
nacionais, recebendo 14 (quatorze) prêmios, nas mais diversas categorias: ator,
direção, música, ator-coadjuvante, etc.
Em Julho de 1994, participa
da “Temporada Nacional de Teatro, em Brasília – DF”, que aconteceu no Teatro Dulcina, sendo considerado o Melhor
Espetáculo. No mesmo ano faz temporada no Teatro Cacilda Becker e Teatro Noel
Rosa, no Rio de Janeiro - RJ. Ainda em 1994 monta o espetáculo infantil O Cavalinho Azul, de Maria Clara
Machado, com boa recepção por parte do público piauiense.
Em 1996 monta o
espetáculo Auto do Lampião no Além, de
Gomes Campos, trazendo para compor a equipe técnica os profissionais: Maneco
Quinderé, criador do projeto de luz em conjunto com o iluminador do Grupo; a figurinista Bizza Viana
(figurinos e cenário) e a coreógrafa Lenora Lobo para desenvolver o trabalho de
corpo do elenco. O espetáculo recebeu 06
(seis) prêmios no “IX Festival Nacional de Teatro de São Mateus – ES” e esse espetáculo
foi escolhido para representar o Piauí no “Festival Brasileiro de Teatro de
Erechim – RS”.
Em 1997 o Grupo é agraciado
com o Prêmio de Mérito Lusófono,
concedido pela Fundação Luso-Brasileira Para o Desenvolvimento da Língua
Portuguesa no Mundo / Ministério da Cultura de Portugal.
Em 1999 é convidado a
participar da 4ª Edição de “Sementes Mostra Internacional de Teatro Para o
Pequeno Público”, em Almada – Portugal, com o espetáculo O Princês do Piauí, de Benjamin Santos, que estreou no dia 30 de
Maio no Fórum Municipal Romeu Correia.
No mês de Dezembro de 2005 estreia
o espetáculo Harém Conta o Assassinato
do Anão do Caralho Grande, uma adaptação da obra O Assassinato do Anão do Caralho Grande, de Plínio Marcos, fazendo
uma grande homenagem aos circos populares.
Em 2008 o Grupo é agraciado
com a aprovação de um Ponto de Cultura denominado Nos Trilhos do Teatro com a proposta de desenvolver cursos nas
áreas técnicas das artes cênicas.
Ainda em 2008 realiza
com grande sucesso de público e de crítica o I Festival de Teatro Lusófono (FESTLUSO),
ocorrido de 24 a 30 de Agosto com a realização de palestras, mesas redondas,
oficinas, apresentações de espetáculos do Brasil, Portugal, Moçambique, Angola, Cabo Verde, São Tomé
e Príncipe e a presença de nomes das cênicas com a atriz Lucélia Santos, o
dramaturgo Mário Bortolotto, o diretor de teatro José Martinez Correia – que apresentou
uma Palestra-Espetáculo 50 Anos do Teatro Oficina, o encenador Rogério de
Carvalho (Portugal), o dramaturgo Júlio Conte, o diretor teatral Hamilton Vaz
Pereira, a encenadora Gi Cañamero (Portugal), a coreografa Lenora Lobo, o
encenador e ator Do Petro Dikota, a atriz e escritora Isabel João Vicente (Angola),
Bárbara Santos (Centro de Teatro do Oprimido), o dramaturgo João Branco (Cabo
Verde), o encenador João Vasco (Portugal), o diretor Pedro Domingues e o ator
Clemente Tsambe (Moçambique).
No ano de 2009 realiza a
segunda edição do FESTLUSO no período de 22 a 28 de agosto, na cidade de
Teresina. Em Dezembro estreia o espetáculo A
Casa de Bernarda Alba, de Federico Garcia Lorca com temporadas no espaço
Cultura Trilhos, em Teresina - PI, Fortaleza - CE, Rio de Janeiro - RJ e São
Paulo - SP.
Em 2010 estreia em
coprodução com o Teatro Extremo de Portugal, Quando as Maquinas Param, de Plínio Marcos, com apresentações em
Teresina-PI e 10 cidades de Portugal.
Em 2012 o Grupo passa a
desenvolver um projeto de trabalhos autorais denominado de “tetralogia
hareniana”, iniciando com o espetáculo Macacos
Me Mordam - A Comédia abordando
a temática “arte ciência”.
Em 2013 estreia o espetáculo Abrigo São Loucas com a temática “arte e politica” em que o autor
faz um inventário da politica local, que não deixa de ser a nacional.
No de 2015, abrindo a Programação de 30 Anos do Grupo, estréia no dia 01 de Julho o espetáculo Um Bico Para Velhos Palhaços, de Matéi Visniec que aborda o tema da competição feroz entre as pessoas e também as condições em que vivem os idosos na nossa sociedade. Uma proposta de reflexão às gerações futuras.
Na peça, respondendo a um anúncio, três velhos palhaços reencontram-se numa sala para serem recebidos em audição. Esperam conseguir uma oportunidade de emprego temporário. Enquanto aguardam, relembram o seu velho passado, recheado de momentos de humor e sarcasmo.
No de 2015, abrindo a Programação de 30 Anos do Grupo, estréia no dia 01 de Julho o espetáculo Um Bico Para Velhos Palhaços, de Matéi Visniec que aborda o tema da competição feroz entre as pessoas e também as condições em que vivem os idosos na nossa sociedade. Uma proposta de reflexão às gerações futuras.
Na peça, respondendo a um anúncio, três velhos palhaços reencontram-se numa sala para serem recebidos em audição. Esperam conseguir uma oportunidade de emprego temporário. Enquanto aguardam, relembram o seu velho passado, recheado de momentos de humor e sarcasmo.
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